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domingo, 12 de dezembro de 2010

TALVEZ POESIA..., 7

A meu Pai


António Cagica Rapaz

O sol tombou no ocidente.
A vaga quebrou-se no rochedo.
O eco perdeu-se na montanha.
A ribeira, débil, secou.
E o meu Sol também tombou.
Tombou, sim, mas lentamente.
Co'a coragem de um valente,
A resignação de um santo,
Com o coração em Deus
E co'a ternura dos seus.
Amigos?
Ai, amigos, onde estais?
O dia chegou ao fim,
Mas a noite não caiu,
As trevas não me rodeiam.
Só nos teus braços me apoio,
So nos teus joelhos me sento
E mesmo c'os dedos lassos,
Só tu, meu pai,
Só tu guiarás meus passos.

2 comentários:

  1. Hoje, dia 13 de Dezembro, data triste para Sesimbra e para todos nós, quero associar-me a todos os amigos dedicando-lhe a ou uma das músicas da sua vida.
    Podemos ouvi-la em "A bela Sesimbra":
    www.lindamasdelonge.blogspot.com

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  2. Só um companheiro e amigo como o Pedro, para colocar aqui este poema, na véspera do dia 13.

    BOA NOITE, Ó MESTRE!

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