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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

AO REMINHO PELA BORDA D'ÁGUA, 28

Fortaleza*

António Cagica Rapaz

«A guarda morre mas não se rende».

Alguém o disse e a Guarda Fiscal tomou aquilo a sério. O Primeiro, Segundo, Terceiro e Praças ali estão para ficar.

Quando todos os esforços se conjugam para eliminar toda e qualquer acção militar, quando os olhos se viram para o futuro a construir, para as potencialidades a aproveitar e desenvolver, parece razoável pensar-se que o Turismo poderá ser uma magnífica fonte de receita para o nosso país.

As muralhas da Fortaleza não poderiam melhor enquadrar um complexo turístico do que albergar meia dúzia de guardas?

Quando a Fortaleza abrir um portão de estilo medieval, bem de frente, bem no fim da ladeira, mais nenhum automobilista se esmagará contra a parede obstinada. Poderia ser o primeiro passo para um turismo mais realista, mas enquanto a Guarda marcar passo adentro das muralhas da Fortaleza, não avançaremos no caminho do futuro…
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* Publicado no Jornal de Sesimbra, na rubrica “Quando morre a madrugada – Retrato de uma Certa Sesimbra: Aos filhos da noite”.

1 comentário:

  1. Afinal rendeu-se.
    Foi....marcar passo um pouco mais abaixo...

    BOA NOITE, Ó MESTRE!

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