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domingo, 18 de abril de 2010

TALVEZ POESIA..., 2


Quisera

António Cagica Rapaz

Quisera ser poeta
E não forjar versos
Que se amontoam,
Dispersos,
Sem a centelha do génio,
Que a indiferença esqueceu.
Quisera ser pintor
E não sujar telas,
Forçando o próprio luar
A um brilho sem esplendor.
Quisera ser asceta,
Músico, escultor.
Quisera ser poeta,
Mas não sou.
E não tenho o teu amor…


2 comentários:

  1. Ah, mas era!
    Se era!

    E a centelha estava lá...

    BOA NOITE, Ó MESTRE!

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  2. Quisera ser capaz de comentar,
    Mas não sou.
    Já só tenho a minha dor...

    Boa noite, Ó Mestre

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