Quisera
António Cagica Rapaz
Quisera ser poeta
E não forjar versos
Que se amontoam,
Dispersos,
Sem a centelha do génio,
Que a indiferença esqueceu.
Quisera ser pintor
E não sujar telas,
Forçando o próprio luar
A um brilho sem esplendor.
Quisera ser asceta,
Músico, escultor.
Quisera ser poeta,
Mas não sou.
E não tenho o teu amor…
Ah, mas era!
ResponderEliminarSe era!
E a centelha estava lá...
BOA NOITE, Ó MESTRE!
Quisera ser capaz de comentar,
ResponderEliminarMas não sou.
Já só tenho a minha dor...
Boa noite, Ó Mestre